Outubro 17, 2016
Não acredito que já cá estou há 1 mês. Pareceu muito menos e ao mesmo tempo muito mais. As saudades de casa são cada vez maiores, o apoio que necessito da minha família tem aumentado cada vez mais.
Ando, finalmente, a aproveitar aquilo que o Porto tem para me oferecer. Jantar de curso, festa da faculdade, festas de receção ao caloiro, etc. E sinto que encontrei um grupo fantástico para me acompanhar nesta minha nova jornada. Deixei muitas coisas para trás, voluntariamente e involuntariamente. Inclusive, ando a curar um coração partido que, de acordo com as minhas novas amigas, deve ser visto como umas boas vindas à bela vida de solteira aka vida de engate sem compromisso.
As aulas têm-se tornado cada vez mais cansativas, ora porque não consigo acompanhar nada do que dizem, ora porque escrevi quatro folhas frente e verso de apontamentos sintetizados que tenho de rever e passar a limpo assim que chego a casa.
Há dois dias atrás queria desistir. Informei-me a cerca do cancelamento da matrícula e telefonei para a minha irmã a dar a notícia. Contei às minhas novas colegas também. Levei na cabeça de todas. Elas têm toda a razão. Nunca, jamais, desistam de um possível sonho por causa de alguém. E eu vou manter a cabeça erguida e mentalizar-me de que há pessoas que simplesmente não são compatíveis connosco, por muito bem que nos tenham feito e por muito que achemos que são únicas no mundo. É tudo ilusão. E isso passa.
Ando a dormir melhor, como já não dormia há algum tempo. Os piores momentos que passo são aqueles em que fico sozinha com os meus pensamentos, mas eventualmente tornar-se-ão muito mais positivos e os momentos sozinha vão deixar de ser tão penosos.